sexta-feira, 15 de maio de 2009

Pêlos encravados



Eles aparecem sem dó nem piedade na virilha, pernas e axilas. Acabam com nosso ideal de pele lisinha e, para piorar, ainda podem inflamar, infeccionar, formar nódulos dolorosos, às vezes só retirados com intervenção médica.

A má notícia é que a maioria dos encravamentos surge em decorrência da própria depilação. Quando os pêlos estão voltando a nascer, alguns podem crescer encurvados, seguir caminhos errados ou simplesmente esbarrar em uma nova camada de queratina que se formou sobre o poro, impedindo sua saída para a superfície.

Só mesmo o laser é capaz de eliminar o mal completamente, mas como ele não é acessível a todas as mulheres, saiba o que mais pode ser feito para amenizar o problema:

1. Escolha o método certo

Práticos e com resultados mais duradouros, os métodos depilatórios de tração (como as ceras e os aparelhos elétricos) costumam ser os preferidos da mulherada. Entretanto, como os pêlos são retirados desde a raíz e demoram mais para crescer, eles também são grandes facilitadores do encravamento.

O jeito é encarar a boa e velha lâmina, que apesar de ser abominada por muita gente, tem lá suas vantagens. A primeira delas é apenas cortar o pêlo rente a superfície, evitando assim maiores complicações.Quando usada de maneira correta, ela não agride a pele e não faz crescer pêlos mais grossos, como diz a lenda por aí. A sensação de engrossamento surge porque o pêlo é cortado reto, algo que desaparece conforme ele vai se tornando maior.

A lâmina deve sempre ser usada com suavidade, sem pressão e na direção do crescimento dos pêlos (o sentido contrário pode ferir a pele e piorar o quadro). Se você não possui alergias, outra boa pedida são os cremes depilatórios, que fazem exatamente a mesma função, sem risco de machucar.

2. Esfolie, sempre

Com cremes especiais, buchas vegetais ou receitinhas caseiras abrasivas. Sem dúvida a esfoliação é a nossa maior arma contra o encravamento, pois ela renova a pele e abre caminho para a saída dos pêlos. Lembre-se apenas de não fazê-la logo após a depilação, quando a pele está muito sensível.

O ideal é criar uma rotina de aplicação nas áreas afetadas, duas vezes por semana para as peles normais e oleosas; e uma vez por semana para as peles mais secas. Um, ou dois dias antes da depilação também é válido, mas sem exageros.


Cremes com ácido lático, uréia, ácido salicílico e retinóico também são indicados para uma renovação saudável da derme. Converse com seu dermatologista pois ele poderá indicar ou manipular uma fórmula especial para seu tipo de pele ou problema.

Veja mais dicas:

- se você não consegue abandonar a cera quente ou fria completamente, intercale seu uso com o da lâmina. Respeite um intervalo mínimo de quatro semanas entre as sessões;

- após se depilar, evite por 24 horas usar cremes, óleos, sabonetes ou substâncias que contenham álcool na região. Além de irritar, eles podem acabar obstruindo os poros. Se fizer questão de utilizar algum produto, prefira as fórmulas calmantes pós-depilatórias, principalmente aquelas que contenham uma substância chamada azuleno;

- evite usar calças muito apertadas ou calcinhas com elástico. Especialmente nos períodos próximos a fase menstrual;

- jamais cutuque ou tente retirar sozinha pêlos que já estão encravados e inflamados. Você pode piorar o quadro ou deixar marcas para sempre. Quando a situação estiver muito ruim, procure seu médico de confiança. Só ele poderá receitar pomadas antiinflamatórias, se for o caso, ou outros métodos de tratamento;

- peelings químicos ou laser trazem bons resultados para manchas e cicatrizes que já apareceram. Procure orientação com seu dermatologista.

Fonte: http://meiafina.com.br/beleza/Rosto-e-corpo/news/1350/

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